Presidenta Dilma Rousseff abre a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres
Mais de 3.000 mulheres delegadas de todo o País participam da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que tem como lema “Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres”. A solenidade de abertura, realizada na tarde desta terça-feira (10), foi um momento forte e carregado de emoção, que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, de ministras de Estado, senadoras, deputadas federais, de lideranças feministas e de organizações sociais de mulheres e do movimento sindical, como da CONTAG, das Federações e Sindicatos, dentre outras autoridades e convidadas e convidados.
Compondo a delegação de Rondônia estão 10 mulheres do setor governamental e sociedade civil organizada. Entre elas, Izabel de Oliveira, secretária de mulheres da FETAGRO, representando as mulheres trabalhadoras rurais do estado, e Vera nascimento, assessora do deputado estadual Lazinho da Fetagro.
A 4ª Conferência tem como objetivos debater avanços relacionados aos direitos das mulheres e fazer diagnóstico das conquistas obtidas nos últimos anos. Como resultado dessas discussões e desse levantamento, serão aprovadas recomendações para o Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM). Alguns dos desafios serão aprofundar a democracia e assegurar a consolidação das políticas já colocadas em prática.
A etapa nacional acontece depois de todo um processo de realização das etapas preparatórias, iniciadas em junho de 2015, que mobilizaram mais de 150 mil pessoas em mais de 2.500 cidades brasileiras.
A 4ª Conferência Nacional de Política para Mulheres será realizada de 10 a 13 de maio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Presidente Dilma
Saudando todas as mulheres da 4ª Conferência, que representam todas as mulheres brasileiras, a presidenta Dilma Rousseff iniciou um discurso forte e inspirador a todas as delegadas e convidados(as). “Nesse processo de impeachment golpista tem preconceito contra as mulheres, principalmente por eu ser a primeira mulher presidente do Brasil. Eu tenho plena consciência que tenho que honrar cada mulher desse País. Jamais passou a possibilidade de renúncia na minha cabeça, porque enquanto eu me manter em pé, ficará claro que cometeram contra mim uma enorme injustiça. A renúncia satisfaz a eles e não a nós. É a luta que nos satisfaz.”
A presidente reafirmou que, até o fim, irá resistir e que a política social trabalhada pelo seu governo, em continuidade ao implementado pelo Governo Lula, é o que incomoda a oposição e os golpistas. “A minha capacidade de resistir é enorme. Eu carrego em mim a força de vida dos 36 milhões de brasileiros(as) que saíram da pobreza, de outros milhões que acessaram o Minha Casa Minha Vida, daqueles que agora conseguem consulta médica pelo programa Mais Médicos, daqueles que fazem Pronatec, que fizeram faculdade pelo Prouni e pelo Fies, dos filhos de pedreiro que viraram doutores, e de tantos outros. É por isso que jamais vou desistir. Os golpistas carregam promessas que foram derrotadas nas urnas, carregam promessas que representam retrocesso. Eu fui eleita com a força de vocês. Eles perseguem todos que defendem a diversidade.”
Fonte: Assessoria CONTAG
Edição: Assessoria FETAGRO