Reunião realizada nesta segunda-feira (16) entre diretoria da FETAGRO, dirigentes dos Sindicatos filiados à Federação, Emater Rondônia, representada pelo vice-presidente Francisco Sobrinho, e Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri/ Coordenadoria de Agricultura Familiar, promoveu amplo debate acerca da proposta de vinculação das entidades sindicais ao Correspondente Bancário do Banco do Brasil (COBAN) e sobre a operacionalização do Fundo Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento da Agricultura Familiar (FEDAF).

De acordo com a secretária de política agrícola da FETAGRO, Elessandra Dutra, o objetivo do encontro foi trazer esclarecimento e sanar dúvidas dos dirigentes acerca destes serviços, para melhor atender os anseios dos associados e das associadas.

Em relação ao COBAN, a diretoria da Federação apresentou aos presentes todas as exigências feitas pelo Banco do Brasil para uma possível vinculação. Os sindicatos, assim como a Federação, a partir de agora estudam a viabilidade de atuar como COBAN, na prestação de serviços financeiros.

“Iremos analisar ainda mais para termos uma segura decisão quanto a esta parceria, objetivando proximidade, oportunidades e agilidade em atendimentos aos trabalhadores rurais”, completou Elessandra.

O debate sobre o FEDAF recebeu contribuição do coordenador de agricultura familiar da Seagri, Manoel Carlos Dantas (Carlinhos), trazendo esclarecimento sobre o Fundo e sua aplicação.

A FETAGRO já havia buscado outros momentos de debate por entender que o governo não tem divulgado o FEDAF e muitos agricultores familiares estão perdendo a oportunidade de receberem o ressarcimento dos juros, quando da contratação de financiamentos do PRONAF.

Na ocasião, O coordenador  realizou capacitação aos dirigentes na elaboração dos processos e/ou pedidos de ressarcimento dos juros, ficando os sindicatos autorizados a auxiliar os agricultores associados junto ao Governo do Estado.

O presidente da FETAGRO, Fábio Menezes, destacou a importância do FEDAF que assegura a isenção de juros e subsídios financeiros aos agricultores familiares, contribuindo para maior geração de renda e, principalmente, no fortalecimento da agricultura familiar do Estado.