DIRIGENTES BUSCAM RESULTADOS POSITIVOS AO PAA E PNHR EM AUDIÊNCIAS COM MINISTÉRIOS
A luta pelo desenvolvimento rural sustentável e solidário, como garantia de dignidade no campo e do fortalecimento da agricultura familiar segue movendo as ações do MSTTR em Rondônia.
Nesta quarta-feira (11) o presidente da FETAGRO Fábio Menezes, acompanhado dos dirigentes Ernesto Ferreira, presidente do STTR de Ji-Paraná, Marcilia Simas, presidente do STTR de São Miguel, João Matias, presidente do STTR de Jaru, Denes Pereira, do STTR de Rolim de Moura, e Celso Giufrida, do STTR de Alvorada do Oeste, e do senador Acir Gurgacz, participou de audiências no Ministério das Cidades, para debater acerca da contratação de novas unidades habitacionais, e no Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para tratar sobre o corte no orçamento do PAA.
No Ministério das Cidades, em reunião com a secretária nacional de Habitação Rural, Socorro Gadelha, os resultados foram positivos com a confirmação da secretária de que depois do dia 20 de julho nova portaria será publicada com a definição da quantidade de unidades liberadas por Estado e a relação de entidades habilitadas à execução do PNHR. De acordo com os dirigentes, a expectativa é boa. “Saímos (da audiência) otimistas de que a nossa demanda possa ser atendida, uma vez que a secretária Socorro também reconheceu como qualificada a demanda apresentada e entusiasmou-se com o número de mais de 5 mil casas já construídas no Estado”, disse o presidente Fábio.
Contanto, no MDS, as respostas foram desanimadoras. Em franca conversa com o ministro Alberto Beltrame constatou-se que este atual governo não valoriza agricultura familiar e, portanto, não a prioriza. O ministro reafirmou que não haverá aumento do orçamento, ficando apenas os R$ 440 mil destinados para o PAA Rondônia, o que corresponde a menos de 10% da demanda já protocolada na Conab. Para Fábio Menezes, “um claro indício do fim do PAA”.
“Este “desgoverno” não compreende a importância do PAA e voltamos bastante preocupados com a possibilidade de perdermos mais esta política pública de sustentação da qualidade de vida no campo”, disse.