FETAGRO e STTRs comemoram com população abertura da Estrada Parque
A confirmação da abertura imediata da estrada de acesso à Nova Mamoré e Guajará-Mirim (BR-421), através de uma área de reserva florestal, tem sido bastante comemorada por moradores da região e também pela FETAGRO e pelo STTR de Nova Mamoré e Guajará-Mirim.
O início da abertura da estrada, que deverá passar por dentro do Parque Estadual de Guajará-Mirim, foi outorgada, hoje (17), pelo Tribunal Regional Federal (TRF) que entendeu que existe urgência na abertura da estrada para amenizar os impactos sofridos pelas cheias dos rios Madeira e Mamoré naquela região. Tal decisão também veio após declaração da presidenta Dilma Rousseff, em visita ao Estado no último sábado (15), de que a abertura da estrada seria uma das prioridades do plano de ação do Governo Federal para ajudar os atingindo pela alagação.
A abertura da estrada é uma antiga reivindicação de produtores rurais do entorno e outras comunidades da região, apoiada pelas entidades de representação dos trabalhadores rurais nas diversas ações reivindicatórias ao longo de 10 anos, quando da emissão de liminar da Justiça Federal, proibindo a construção da estrada. Entre as ações foi emitida Nota de Repúdio à essa determinação e movido ação de Embargo de Terceiros pelas entidades e associações de produtores rurais.
A construção dessa estrada, cerca de 11,5 quilômetros, como rota alternativa, já se fazia necessária para otimizar o tráfego e a escoamento da produção agrícola local, especialmente para a população de Nova Mamoré e o Distrito de Jacinópolis, uma vez que reduziria a distância e consequentemente o tempo de viagem e/ou transporte para o Centro do Estado. Mas as reivindicações foram fortemente intensificadas nos últimos dias devido aos impactos da alagação, que geraram até mesmo o isolamento das comunidades para o restante do Estado.
Entretanto, com os prejuízos e impactos das cheias, outras ações deverão ser realizadas com vistas a apoiar as famílias prejudicadas, para que estas possam retomar seus meios de vida e produção; garantindo, acima de tudo, a segurança e soberania alimentar das famílias.