Nesta segunda-feira (24), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ministro Andreazza, Ademir Pereira, fez uso da Tribuna Popular da Câmara de Vereadores, durante Sessão Ordinária, para socializar sobre os trabalhos desenvolvidos pelo Sindicato e abordar o recente problema enfrentado pelos agricultores familiares produtores de polpas de frutas, devido a interrupção da entrega deste produto aos programas federais PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), sob ordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Ademir relatou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), orientada pelo Mapa, passou a exigir recentemente registro obrigatório na Superintendência Federal da Agricultura/Mapa de Rondônia para que as polpas de frutas produzidas pela agricultura familiar sejam adquiridas pelos Programas. Mas que esta decisão, tornou-se um grande problema para os agricultores porque foi imposta de forma arbitrária e inesperada, para cumprimento imediato. Desta forma, os agricultores já somam prejuízos econômicos e sociais, bem como as instituições e consumidores.

Na oportunidade, Ademir enfatizou que é preciso buscar soluções para resolver os problemas acarretados aos produtores rurais que já trabalham com a produção de polpas de frutas, sendo estes atendidos pelo PAA e PNAE. E, por isso fazia uso da Tribuna que é um canal de expressão da comunidade, onde cada cidadão pode manifestar suas idéias e posicionamentos ao Poder Legislativo. Destacou que a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro) e Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs), entidades sindicais de representação dos trabalhadores (as) rurais na agricultura familiar, têm promovido debates e ações na busca de  mecanismos legais para a construção do processo de forma a não comprometer a produção, renda e os avanços que os agricultores no estado de Rondônia conquistaram em relação à polpa de fruta.

O dirigente esclareceu que o STTRs e a FETAGRO não são contra a determinação do Ministério, que obedece a legislação sanitária, mas que é preciso haver flexibilidade por parte do órgão, dando aos agricultores prazo e condições de se organizarem e de se adequarem à nova determinação.

Fonte: Assessoria STTR de Ministro Andreazza